Siron, com 365 manequins vestidos com roupas coloridas, homenageia os profissionais da saúde e as vítimas que perderam a vida para a Covid 19 |
Por Jornalista Walter Brito
Siron Franco é de fato um dos maiores das artes plásticas e da cultura no Planeta Terra. Hoje, 15/1/2022, o povo brasileiro ainda muito triste com a perda dos 630 mil irmãos para a Covid 19, cuja pandemia ainda permanece viva depois de dois longos anos, ou seja, 2020 e 2021. Eis que, por meio de uma fantástica instalação suspensa, composta por 365 manequins, vestidos à moda Siron, e suas cores vibrantes, o brasileiro genial faz sua voz ecoar pelo mundo, assustado com a pandemia nefasta que não perdoa quem quer que seja: rico, pobre, negro, branco, amarelo, vermelho, culto e de pouca cultura, letrado e com poucas letras. No Alasca, no Piauí e em Wuhan, é sempre a mesma coisa!
Siron, com seus 365 manequins suspensos a seis metros do chão, homenageia os inscansáveis e sofridos profissionais da saúde e as vítimas da pandemia.
Logo, Siron tira uma carta da manga e, numa jogada de mestre, numa cartada genial antecipa a comemoração dos 100 anos da Semana da Arte Moderna no Brasil, que será comemorada de 11 a 18 de fevereiro, e monta sua instalação de frente à Avenida Paulista, num fantástico casarão colonial onde funcina a Casa das Rosas, point das artes e da cultura na América Latina. Enquanto eu redigia o texto em pauta, me liga de Brasília o cientista político, sociólogo e PhD em Londres, o doutor Carlos Michiles, e opina:
O sociólogo Carlos Michiles, usou uma bela frase de efeito do saudoso Giafrancesco Guarnieri para definir a Instalação Renascimento do artista Siron Franco |
"A instalação do Siron é uma obra divina e abençoada, pois a arte fala mais alto neste momento de dor profunda e, na verdade, Walter Brito, trata-se de um verdadeiro grito parado no ar, como diria Giafrancesco Guarnieri. Meus parabéns ao cidadão das artes no mundo, o goiano Siron Franco", concluiu.
Siron disse com exclusividade para este escriba da política e da cultura, o seguinte: "Estou muito feliz com a repercussão no Brasil e no exterior de minha obra Renascimento. Existem diversas interpretações sobre o que apresento ao povo brasileiro e de todas as partes do Planeta Terra. Vou resumir em três, vistas com mais facilidade por todos: Primeiro, é que retiramos a estrutura do chão e a colocamos em um espaço não convencional. Claro, isso nos obriga a ver a arte nas alturas, quando olhamos para o céu e enxergamos algo fantástico e ao mesmo tempo uma pintura flutuante e imaginária que nos faz pensar e imaginar os diversos brasis que sofrem ao mesmo tempo. O outro detalhe somos nós, vivos e celebrando a vida, é o renascimento. Por último, o capuz colocado nos manequins é dramático, mostra a falta de visão de muitos, os negacionistas que no Brasil e no exterior tomaram posições alarmantes ", disse o gênio de 74 anos. Enquanto eu o entrevistava, se fazia uma fila enorme de jornalistas para entrevistá-lo em uma coletiva, oportunidade em que ele comentou ter relido uma matéria que escrevi sobre os seus 70 anos, cujo título era: "O gênio Siron Franco faz 70 anos", publicada no São Paulo Nas Entrelinhas e no Diário da Manhã.
A Casa das Rosas fica no coração da Avenida Paulista. Trata-se de uma mansão de 1935 que embeleza a cidade, no seu estilo clássico francês. Lá é o point das artes e da cultura |
Antes de nos despedirmos, liga para Siron um repórter do The Guardian, onde foi publicada matéria sobre a referida instalação. O repórter dizia que sua Instalação Renascimento está repercutindo no mundo. Siron agradeceu e foi gentilmente atender os demais colegas da imprensa.
Que Siron Franco e todos nós continuemos celebrando a vida e na expectativa de que a Pandemia da Covid 19 tenha fim. Artistas como Siron Franco certamente mexem com o mundo e ajudam a melhorar o comportamento de seus habitantes.