Homologado no último mês de julho, certame teve como finalidade recompor quadro funcional em todas as regiões do Estado, em especial no Norte e Nordeste de Goiás
Fotos: André Saddi.
Fotos: André Saddi.
Na noite desta sexta-feira (12/08), o governador Ronaldo Caiado participou da solenidade de posse de 43 promotores de Justiça substitutos aprovados no 61º concurso para ingresso na carreira do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO). A cerimônia, realizada em Goiânia, formalizou a entrada dos novos integrantes que vão atuar em todas as regiões do Estado. O resultado da seleção foi homologado em julho deste ano.
O governador Ronaldo Caiado, em seu discurso, fez um enfático elogio à conquista dos empossados, que participaram de um concurso com 5.301 concorrentes, finalizado com a posse de 43 novos promotores. Ao falar do quanto Goiás precisa desses novos profissionais do Direito, o governador alertou que governar, bem como buscar a Justiça, "é pisar na vaidade" e alertou que a interação com os demais poderes é fundamental.
"Precisamos interagir com os demais poderes. Ninguém é dono da verdade. Tenho feito isso desde que assumi um Estado com inúmeras dificuldades e chamei todos os poderes para mostrar a situação e buscar soluções conjuntas para os problemas, afinal, quando o Estado não resolve, quem sofre é o cidadão", disse Caiado.
O governador também orientou os novos promotores que é preciso atuar sempre buscando a convergência e chamou a atenção para que os membros do MPGO jamais "façam concessões à corrupção". "Vocês vão contribuir naquilo que se chama cidadania. É preciso escutar sempre, conversar, abrir o diálogo", pediu o governador.
Os novos integrantes contribuem para estruturar o quadro funcional do MPGO, que atualmente tem um déficit de 94 promotores. A recomposição visa garantir a presença de membros da instituição em comarcas que, atualmente, encontram-se desassistidas, em especial no Nordeste e Norte do Estado. Atualmente, são 127 comarcas distribuídas em todas as regiões do Estado.
O procurador-geral de Justiça, e presidente do Conselho Superior do Ministério Público de Goiás, Aylton Flávio Vechi, disse que a posse dos novos promotores é um momento ímpar e que o órgão precisava com urgência dos novos membros. Vechi ressaltou a bom relacionamento institucional entre o MPGO e o Poder Executivo goiano. "Desde o dia em que assumi o MP, temos uma relação cordial, harmônica e muito produtiva", declarou o procurador.
A principal função do promotor de justiça é atuar em defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais. Falando em nome dos empossados, Laura Figueiredo Felix Lara disse que o "concurso escolhe aqueles forjados para essa profissão", e destacou ainda que o "tamanho do MP não é definido por garantias das leis, mas pelo tamanho das pessoas que o integram".
Um novo concurso, com vagas destinadas para Goiânia, está em fase de conclusão. O resultado final será divulgado no próximo dia 22 de agosto, com posse programada para setembro. O último concurso para atender a demanda da capital foi realizado há oito anos.
O corregedor-geral do MP, Paulo Sérgio Prata Rezende, fez uso da palavra para lembrar que o momento pertence aos familiares dos promotores, seus amigos, irmãos parentes e a todos aqueles que apoiaram a conquista. "Pertencer ao MP, é estar perto da simplicidade e longe da arrogância. Nossas portas precisam estar sempre abertas. Afinal, estar no mesmo horizonte, ter o coração do bem e a alma limpa, faz com que tenhamos uma atuação mais justa".
Presidente da Associação Goiana do Ministério Público (AGMP), Benedito Torres, fez discurso em que mostrou o fortalecimento do MP com a promulgação da Constituição de 1988. Apresentou várias citações históricas importantes e disse que o mundo vive um momento difícil do pós-pandemia, mas que é preciso superar os obstáculos. "Conclamo os senhores para o cumprimento das normas e digo que a guerra está só no início e que vocês se alistaram no exército que luta por Justiça".
Também participaram do evento o desembargador e presidente do Tribunal de Justiça de Goiás, Carlos Alberto França e sua esposa Ana Cristina; o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira; o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, vice-presidente da OAB-GO, Thales José Jaime; a procuradora-geral do Estado, Juliana Prudente; o defensor público-geral do Estado, Domilson Rabelo; o ex-deputado federal, Daniel Vilela; e a advogada Anna Vitória Caiado.
O governador Ronaldo Caiado, em seu discurso, fez um enfático elogio à conquista dos empossados, que participaram de um concurso com 5.301 concorrentes, finalizado com a posse de 43 novos promotores. Ao falar do quanto Goiás precisa desses novos profissionais do Direito, o governador alertou que governar, bem como buscar a Justiça, "é pisar na vaidade" e alertou que a interação com os demais poderes é fundamental.
"Precisamos interagir com os demais poderes. Ninguém é dono da verdade. Tenho feito isso desde que assumi um Estado com inúmeras dificuldades e chamei todos os poderes para mostrar a situação e buscar soluções conjuntas para os problemas, afinal, quando o Estado não resolve, quem sofre é o cidadão", disse Caiado.
O governador também orientou os novos promotores que é preciso atuar sempre buscando a convergência e chamou a atenção para que os membros do MPGO jamais "façam concessões à corrupção". "Vocês vão contribuir naquilo que se chama cidadania. É preciso escutar sempre, conversar, abrir o diálogo", pediu o governador.
Os novos integrantes contribuem para estruturar o quadro funcional do MPGO, que atualmente tem um déficit de 94 promotores. A recomposição visa garantir a presença de membros da instituição em comarcas que, atualmente, encontram-se desassistidas, em especial no Nordeste e Norte do Estado. Atualmente, são 127 comarcas distribuídas em todas as regiões do Estado.
O procurador-geral de Justiça, e presidente do Conselho Superior do Ministério Público de Goiás, Aylton Flávio Vechi, disse que a posse dos novos promotores é um momento ímpar e que o órgão precisava com urgência dos novos membros. Vechi ressaltou a bom relacionamento institucional entre o MPGO e o Poder Executivo goiano. "Desde o dia em que assumi o MP, temos uma relação cordial, harmônica e muito produtiva", declarou o procurador.
A principal função do promotor de justiça é atuar em defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais. Falando em nome dos empossados, Laura Figueiredo Felix Lara disse que o "concurso escolhe aqueles forjados para essa profissão", e destacou ainda que o "tamanho do MP não é definido por garantias das leis, mas pelo tamanho das pessoas que o integram".
Um novo concurso, com vagas destinadas para Goiânia, está em fase de conclusão. O resultado final será divulgado no próximo dia 22 de agosto, com posse programada para setembro. O último concurso para atender a demanda da capital foi realizado há oito anos.
O corregedor-geral do MP, Paulo Sérgio Prata Rezende, fez uso da palavra para lembrar que o momento pertence aos familiares dos promotores, seus amigos, irmãos parentes e a todos aqueles que apoiaram a conquista. "Pertencer ao MP, é estar perto da simplicidade e longe da arrogância. Nossas portas precisam estar sempre abertas. Afinal, estar no mesmo horizonte, ter o coração do bem e a alma limpa, faz com que tenhamos uma atuação mais justa".
Presidente da Associação Goiana do Ministério Público (AGMP), Benedito Torres, fez discurso em que mostrou o fortalecimento do MP com a promulgação da Constituição de 1988. Apresentou várias citações históricas importantes e disse que o mundo vive um momento difícil do pós-pandemia, mas que é preciso superar os obstáculos. "Conclamo os senhores para o cumprimento das normas e digo que a guerra está só no início e que vocês se alistaram no exército que luta por Justiça".
Também participaram do evento o desembargador e presidente do Tribunal de Justiça de Goiás, Carlos Alberto França e sua esposa Ana Cristina; o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira; o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, vice-presidente da OAB-GO, Thales José Jaime; a procuradora-geral do Estado, Juliana Prudente; o defensor público-geral do Estado, Domilson Rabelo; o ex-deputado federal, Daniel Vilela; e a advogada Anna Vitória Caiado.